O Indolente * ILUMINANDO CAMINHOS*

Talvez Quem sabe Um dia Por uma alameda Do zoológico Ela também chegará Ela que também Amava os animais Entrará sorridente Assim como está Na foto sobre a mesa Ela é tão bonita Ela é tão bonita Que na certa Eles a ressuscitarão O século trinta vencerá O coração destroçado já Pelas mesquinharias Agora vamos alcançar Tudo o que não Podemos amar na vida Com o estrelar Das noites inumeráveis Ressuscita-me Ainda Que mais não seja Porque sou poeta E ansiava o futuro Ressuscita-me Lutando Contra as misérias Do cotidiano Ressuscita-me por isso Ressuscita-me Quero acabar de viver O que me cabe Minha vida Para que não mais Existam amores servis Ressuscita-me Para que ninguém mais Tenha de sacrificar-se Por uma casa Um buraco Ressuscita-me Para que a partir de hoje A partir de hoje A família se transforme E o pai Seja pelo menos O Universo E a mãe Seja no mínimo A Terra A Terra A Terra

É NOITE Não sinto vontade de nada nem vontade eu sinto! Pareço aborrecer a todos e tudo Quando na verdade me implodo Ansioso pela noite que justifica a hora do apagão Um rivotril me esconde até o outro amanhecer mas ao dia o sol não ajuda, e eu tenho que aguentar a espera longa e doida de um novo anoitecer! Isso tá me dando medo!! Meu raciocínio (outrora inteligência) não parece me ajudar em nada nem a explicar o vazio que agora sou todo! Socorro!! AMANHECEU: Falam-se em depressão, a confundem com estresse, noutras vezes a vêem como drama. Seja qual for a visão haverá sempre um elemento dispensável: a DOR! A dor do vazio, a dor da hipocrisia de vermos e escrevemos tantas palavras e imagens lindas. Mas essa dor e o seu tamanho só é dimensionada por quem a sente. Marta Lima  vc não me conhece de perto e mesmo assim lhe tenho gratidão pela preocuapação e apreço.  Adalberto Costa  meu amado amigo, imagino seu desespero e impotência e me ver assim. Não tenha medo, não sou

Estou cheio, aliás de sacos cheios (no plural mesmo!) de boas intenções, e todos sabem ou pelo menos dizem que é delas -das boas intenções- que o inferno estar cheio, Um monte de gente falando em nome de Deus e não consegue olhar pro lado e ver um faminto maltrapilho ou animal sofrendo abandonado na rua sendo torturado, e se vira a cara pra o outro lado. Mas temos blogs e palavras lindas e imagens ainda mais lindas. Temos livros e frases feitas, frases de efeitos. Eu não tô mais nessa! Tenho um coração novo, quero dizer emendando, arrumado com dois "corpos estranhos" que já não são mais estranhos, de estranho ou estrangeiro só seus nomes: "stents", eu é que comecei a identificar o estranho que fui pra mim durante esses meus 45 anos. E decidi não perder tempo, fazer ou dizer algo que tenha uma relação direta no que isso tudo resultou : um Velho renovado Pedro - sai pra lá frescuras!  Tantas rimas de dor e amor, tanto açúcar -se afeto- e haja diabéticos de mentes,

O TEXTO ABAIXO NÃO É DE MINHA AUTORIA, MAS O COMPARTILHO COMO ALGO EM QUE ACREDITO, QUE COMUNGO! "Existe uma sutil diferença, em compartilharmos com alguém os nossos conhecimentos, ou, tentar convencer alguém dos mesmos. O respeito a individualidade, e as limitações do nosso próximo, tem que sempre ser respeitado. Quando tentamos convencer alguém, de algo em que acreditamos, estamos rentando fazer dessa pessoa uma "colônia" nossa. Foi dessa forma, todas as colonizações da história humana... Sem nenhum respeito, a pessoas que já habitavam nessas terras, conquistadas. O seu método, sempre foi a força e a violência. E, é exatamente isso, que fazemos ao tentar e se empenhar em convencer alguém, das coisas que acreditamos. Sinta interesse, em apenas compartilhar, o que julga entender e acredita. Mas, jamais se empenhe em convencer alguém disso. Somos universos distintos. Universos ímpares dentro desse cosmos. Cada um, com a sua visão e interpretação, de tudo

Pai Nosso Pai Nosso que estais nos céus, Na luz dos sóis infinitos, Pai de todos os aflitos Deste mundo de escarcéus. Santificado, Senhor, Seja o teu nome sublime, Que em todo o Universo exprime Concórdia ternura e amor Venha ao nosso coração 0 teu reino de bondade, De paz e de claridade Na estrada da redenção. Cumpra-se o teu mandamento Que não vacila e nem erra, Nos Céus, como em toda a Terra De luta e de sofrimento Evitamos todo o mal, Damos o pão no caminho, Feito na luz, no carinho Do pão espiritual. Perdoamos, meu Senhor, Os débitos tenebrosos, De passados escabrosos, De iniqüidade e de dor Auxiliamos, também, Nos sentimentos cristãos, A amar nossos irmãos... Que vivem longe do bem. Com a proteção de Jesus, Livra a nossa alma do erro, Sobre o mundo de desterro, Distante da vossa luz. Que a nossa ideal igreja seja o altar da Caridade, Onde, se faça a vontade Do vosso amor ... Assi