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Mostrando postagens com o rótulo Poesia

Fotos da vida!

Abri a janela e lá estava ela esplendorosa, me chamando; desafiando-me a poetizar. Mas tu Lua linda e bela, és por si só um poema! Mesmo assim tomei emprestado parte de uma das mais belas obras em poema e música e, com esses versos presenteio-a, presenteando ao mesmo tempo todos e todas amigos e amigas... e aos amores! "Acorda, vem ver a lua que dorme na noite escura que surge tão bela e branca derramando doçura clara chama silente ardendo meu sonhar..."

Passa, passa... passarás! - Pedro Francisco da Silva

Imagem: google O tempo que tudo conta, esqueceu de me contar o tempo que tenho! Passa o dia, nem sempre a noite, passo adiante e ante mim:só passado! Conto o tempo em compasso descompensado E tudo se esvai sem tempo de espera Recuso minha entrega -  ain da  não é tempo! respiro profundo e volto a contar. Pois que venha o novo tempo, só não posso esperar se pouco for o que me resta, faço o tempo parar mas minha disritmia não dá tempo de contar! ...passa, passa, passarás, só não deixe eu passar! Faço um trato contigo: tempo, eu não te conto  e tu, meu tempo,  contas devagar!

Poderá existir coisa mais linda do que essa poesia? Poderá sim. Tudo aquilo que elas, as palavras poéticas, produzirem em seus pensamentos e. por sua vez, sentido por vossos corações!

LINDO DOMINGO PARA TOD@S QUERID@S! IMAGEM:  nanda-fernandarocmsncom.blogspot.com.br Sem Palavras Brancas, suaves mãos de irmã  Que são mais doces que as das rainhas,  Hão de pousar em tuas mãos, as minhas  Numa carícia transcendente e vã.  E a tua boca a divinal manhã  Que diz as frases com que me acarinhas,  Há de pousar nas dolorosas linhas  Da minha boca purpurina e sã.  Meus olhos hão de olhar teus olhos tristes;  Só eles te dirão que tu existes  Dentro de mim num riso d’alvorada!  E nunca se amará ninguém melhor;  Tu calando de mim o teu  amor ,  Sem que eu nunca do meu te diga nada!...  Florbela 

O INDOLENTE -

Monólogo do Indolente A preguiça lambe primeiro o solado do meu calçado Depois os pés que não resistem à força da sua saliva. E se prostra no solo do descanso. A palavra em movimento encontra jardim O poeta caminha sem um só passo. Na vereda, no bosque divino Edificado com terra e areia humana.. A peregrinação sai como um comboio de palavras do sofá Os olhos acompanham O corpo fica A multidão de homens de todas as cores Fazem parte de apenas uma folha. O poeta quer falar certo em língua de bêbado Que o vento da poesia nunca deixe de assoprar em seu rosto A palavra como um camaleão não tem cor fixa. Esconde-se em todos os lugares E às vezes nem está lá quando a imaginamos. A palavra é ser sem fronteira. Corpo simultaneamente presente e ausente Em grande movimento. Jean Narciso